segunda-feira, 27 de setembro de 2010

[OraPois.com.br] - Provando a Comida

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Fotos Engraçadas
Provando a Comida


Piadas de Guerra dos Sexos
Homem Que É Homem - parte 2
Homem Que É Homem - parte 2
(extraído de "A Mulher do Silva")


(...) Se você não sabe se tem um HQEH dentro de você, faça este teste.
Leia esta série de situações. Estude-as, pense, e depois decida como
você reagiria em cada situação. A resposta dirá o seu coeficiente de
HQEH. Se pensar muito, nem precisa responder: você não é um HQEH. HQEH
não pensa muito !

Situação 1:
Você está num restaurante com nome francês. O cardápio é todo escrito em
francês. Só o preço está em cruzeiros. Muitos cruzeiros. Você pergunta o
que significa o nome de um determinado prato ao maître . Você tem
certeza que o maître está se esforçando para não rir da sua pronúncia. O
maître levará mais tempo para descrever o prato do que você para
comê-lo, pois o que vem é uma pasta vagamente marinha em cima de uma
torrada do tamanho aproximado de uma moeda de um cruzeiro, embora custe
mais de mil. Você come de um golpe só, pensando no que os operários são
obrigados a comer. Com inveja. Sua acompanhante pergunta qual é o gosto
e você responde que não deu tempo para saber. O prato principal vem
trocado. Você tem certeza que pediu um "boeuf à quelque chose" e o que
vem é uma fatia de pato sem qualquer acompanhamento. Só. Bem que você
tinha notado o nome: "Canard melancolique". Você a princípio sente pena
do pato pela sua solidão, mas muda de idéia quando tenta cortá-lo. Ele é
um duro, pode agüentar. Quando vem a conta, você nota que cobraram pelo
pato e pelo "boeuf" que não veio. Você:
a) paga assim mesmo para não dar à sua acompanhante a impressão de que
se preocupa com coisas vulgares como o dinheiro, ainda mais o
brasileiro;
b) chama, discretamente, o maître e indica o erro, sorrindo para dar a
entender, "merde, alors", essas coisas acontecem; ou
c) vira a mesa, quebra uma garrafa de vinho contra a parede e, segurando
o gargalo, grita: "Eu quero o gerente e é melhor ele vir sozinho!"

Situação 2:
Você foi convencido pela sua mulher, namorada ou amiga - se bem que HQEH
não tem "amigas", quem tem "amigas" é veado - a entrar para um curso de
Sensitivação Oriental. Você reluta em vestir a malha preta, mas acaba
sucumbindo. O curso é dado por um japonês, provavelmente veado. Todos
sentam num círculo em volta do japonês, na posição de lótus. Menos você
que, como está um pouco fora de forma, pode sentar na posição do arbusto
despencado pelo vento. Durante quinze minutos todos devem fechar os
olhos, juntar as pontas dos dedos e fazer "Ron", até que se integrem na
Grande Corrente Universal que vem do Tibet, passa pelas cidades sagradas
da Índia e do Oriente Médio e, estranhamente, bem em cima do pr~edio do
japonês, antes de voltar para o Oriente. Uma vez atingido este estágio,
todos devem virar para a pessoa ao seu lado e estudar seu rosto com a
ponta dos dedos, não se surpreendendo se o japonês chegar por trás e
puxar suas orelhas com força para lembrá-los da dualidade de todas as
coisas. Durante o "Ron" você faz força, mas não consegue se integrar na
grande corrente universal, embora comece a sentir uma sensação diferente
que depois revela-se ser câimbra. Você:
a) finge que atingiu a integração para não estragar a onda de ninguém;
b) finge que não entendeu bem as instruções, engatinha, fazendo "Ron",
até o lado daquela grande loura, e na hora de tocar o seu rosto erra o
alvo e agarra os seus seios, recusando-se a soltá-los mesmo que o
japonês quase arranque as suas orelhas; ou
c) diz que não sentiu nada, que não vai seguir adiante com aquela
bobagem, ainda mais de malha preta, e que é tudo coisa de veado.

Situação 3:
Você está numa reunião social em que só se discute a polêmica José
Guilherme Merquior x Eduardo Mascarenhas. É uma daquelas reuniões em que
há lugares de sobra para sentar mas todo mundo senta no chão. Você não
quis ser diferente, se atirou num almofadão colorido e tarde demais
descobriu que era a dona da casa. Sua mulher ou namorada está tendo uma
conversa confidencial, de mãos dadas, com uma moça que é a cara do
Charlton Heston, só que de bigode. O jantar é à americana e você não tem
mais um joelho para colocar seu copo de vinho enquanto usa os outros
dois para equilibrar o prato e cortar o pedaço de pato, provavelmente o
mesmo do restaurante francês, só que algumas semanas mais velho. Aí o
cabeleireiro de cabelo mechado, ao seu lado, oferece:
- Se quiser usar o meu...
- O seu...?
- Joelho.
- Ah...
- Ele está desocupado.
- Mas eu não o conheço.
- Eu apresento. Este é o meu joelho.
- Não. Eu digo, você...
- Eu, hein ? Quanta formalidade. Aposto que se eu estivesse oferecendo a
perna você ia pedir referências. Ti-au.

Você:
a) resolve entrar no espírito da festa e começa a tirar as calças;
b) leva seu copo de vinho para um canto e fica, entre divertido e
irônico, observando aquele curioso painel humano e organizando um
pensamento sobre estas sociedades tropicais, que passam da barbárie para
a decadência sem a etapa intermediária da civilização; ou
c) pega sua mulher ou namorada e dá o fora, não sem antes derrubar o
Charlton Heston com um soco.



Se você escolheu a resposta a para todas as situações, não é um HQEH. Se
escolheu a resposta b, não é um HQEH. E se escolheu a resposta c, também
não é um HQEH. Um HQEH não responde a testes. Um HQEH acha que teste é
coisa de veado. (...)


(L.F.Veríssimo)

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